aaaaah!

Encontrei a password do blogger! Há mil anos que não punha aqui os pés pela querida e simples razão de que tinha perdido a pass word! Minha nossa! Já lá vai um ano e meio... como o tempo passa e as coisas ficam perdidas pela net. Restos de nos deixados por ai, a mão de qualquer um. Memórias antigas... O mais engraçado é que é tudo extremamente volátil. A memória do mundo nunca foi tão volátil. Basta pensar nos queridos ficheiros word que de repente o windows decide apagar... Ou o pc do Miguel Sousa Tavares que foi roubado e com ele foram não sei quantas páginas de livros por publicar... Back up copies? Ninguém pensa nisso... Mas será mesmo? Nem por isso. Há projectos muito giros de preservar a memória do mundo que quase passam despercebidos... Enormes centros que guardam tudo o que é publicado na net, mesmo que depois seja apagado pelos utilisadores. E o acesso nem é assim tão restricto. O mundo evolui, mas a melhor forma de guardar informação, a meu ver ainda é um papel e uma caneta.

O Ikea é o sítio com a maior concentração de grávidas no país, até deve ganhar aos hospitais!

Li num jornal qualquer em letras garrafais:

"Notas de 500 lavam dinheiro"

Ora não tou nada a ver uma nota de 500 ali ao pé da ribeira com o Tide na mão a lavar as outras notitas... Se calhar elas também se vão depois queixar a mãe que no judo as estão sempre a escolher, e que a de 500 toda suja ninguém a escolhe.

Bah Bah Back Blark

Hehe, pois é boa gente o ipslon tá de volta! E devo dizer desde já que tenho muito que fazer:
Estou neste momento a passar um novo conto para o Tetros e meu deus, a quantidade de fotografias que tenho de scanar! Isto de usar uma nicon toda gira não digital tem as suas desvantagens. Já de seguida vou deixar umas bocas de tempos de férias que se calhar deixam um bocado a desejar, mas hey! tava de férias, portanto dêem o desconto.

Salve a todos e a todos uma boa tarde.

A CULPA É DO LORD!

At 1/7/06 22:17, Lord of Erewhon said...
Exacto: o importante é «não estar»!!
...vai de férias... isto da net é só para quem gosta de partilhar ideias e palavras... porque no resto... é de cagar a rir e é MERDA.

Portanto vou mesmo.

Tá dito!

A preto e branco somos todos cinzentos.

Afinal o que importa é o não estar, não é?
Porque o estar já todos o conhecemos. O estar já todos o vemos, sentimos, cheiramos, respiramos... E acabamos por esquecer, assim como nos esquecemos que respiramos todos os dias, a toda a hora. Assim como esquecemos o que comemos ao almoço. Ou os quilómetros que andámos durante o dia. Até ao dia em que nos esquecemos de respirar ou chega a fome. Até ao dia em que a nossa pequena e insignificante rotina é atingida pelo não estar.
E qualquer não estar serve: Um objecto, uma substância, um hábito, uma matéria, uma pessoa, uma vida... E aí, cada um faz como entende. Uns gritam, outros não. Uns choram, outros não. Outros escrevem, outros não. Outros riem, outros não. Mas cada um tem de resolver o problema. Porque o não estar é um problema. Perturba. Incomoda.
E há aqueles que adoecem, os que inventam, os que imaginam, os que por serem mais criativos arranjam maneira de serem chamados loucos. Os loucos, os espertos.
Talvez o pior seja o desespero. Porque o não estar pode levar ao desespero... e aí poucos fazem como entendem, porque o entender já não está.
Já nada está.
Afinal, o que importa é o não estar. Não é?...

O Ipslon andou em passeanços... =P
passem pelo N fotografias ...

Olá.
Está aí alguém?
é o grito que ecoa pelas paredes do tu que não existe.
porque agora, só há um eu perdido que deixou de ser tu aos olhos de todos.
porque está só.

tem remédio doutor?
tem sim, mas a solidão nunca gosta de estar sozinha.
engraçado, não é? irónico talvez. nunca quer ser deixada.
a solidão é invejosa.

e leva-nos com ela para não se sentir sozinha.
porque é à solidão que a solidão custa mais.
por definição.
é assim.

olá...
está aí alguém.

B.O.T.O.X.

Besta de Operação que Transforma Organismos Xtúpidos.

Hoje a avó Lucinda levou-me a ver os pombos no jardim, porque a mãe me veio por à casa dela.
A avó Lucinda mostrou-me como é que se dava pão aos pombos e ela disse que eu fazia os pombos ficarem contentes e que eu podia levar um pombo comigo para viver lá em casa com a gente.
Porque o Ricardo e o irmão dele têm um papagaio e nós não.
Nós agora somos só dois porque o papá foi ter com o Jesus e a avó Patrícia também. A avó Lucinda disse que eles são muito felizes e que eu devia estar feliz com eles. Eu também quero ir ter com o Jesus um dia para poder brincar com os carrinhos com o papá. Ele já não tem de trabalhar lá com o Jesus e pode brincar sempre comigo.
Mas a avó Lucinda mandou-me calar e disse para eu dar comida aos pombos que estavam cheios de fome.
O Eduardo também. Ele já não me dá o pão dele que eu gostava muito de comer o pão dele. Ele diz que tem de comer o pão todo senão a mãe dele chateia-se. A minha mãe não se chateia comigo e ela é muito bonita. A avó Lucinda diz que a mãe é parecida com o papá dela, mas eu não sei quem é. Ela vêm cá me buscar à noite quando eu estiver a dormir, mas eu tenho medo que ela não vem, porque ela me esquece às vezes.
A avó diz que ela não vai esquecer.

Aparentemente é o que sou, e até nem me sinto muito mal... Deve ser outro dos sintomas.

A estação de Santa Apolónia parece uma casa de banho.
Não gosto de azul-cueca.

And my friends, I quote:

"Vota Avô Cantigas!"

Um chinês que venha trabalhar para Portugal tem várias opções: ou cria um restaurante chinês, ou vai trabalhar para um restaurante chinês, ou come num restaurante chinês. Ou cria um bazar, a que toda a gente, inclusive ele próprio, vai chamar a loja do chinês.

Digam lá se não é verdade? Já alguma vez viram algum pedreiro chinês? Ou médico ou advogado? Sei lá, qualquer coisa além dos restaurantes e bazares...

Mas se já viram, a minha pergunta será noutro aspecto... porquê essa necessidade de afirmar de maneira tão berrante que são chineses? Porque precisam de por aqueles candeeiros vermelhos e encher tudo de dragões e coisas do género? Será saudades de casa? Ou é para toda a gente ver que eles são chineses, assim só para o caso de não terem reparado...

Já repararam que quando se vê um hospital, invariavlemente se vê também um carro da morgue? Pois é que a morgue é mesmo ali ao lado, se é que não é no mesmo edifício, o que é giro... é numa de: "entra-se por ali, e sai-se por aqui."

Pequenas gotas de suor envolvem teu corpo perfeito.
Inerte, perfeito.
Desfeito, perfeito.
Rasgado, perfeito.
Bizarro, perfeito.

Branco, desfeito.
Simples, concreto.
Expresso, perfeito.
Espesso.
Somático.
bem feito

Inerte, perfeito
Inepto, perfeito
Incerto, perfeito
Inserto, perfeito
Inverto, perfeito

Invento, conceito.
Feito.

Proponho passeanços por outras bandas minhas porque por cá, está-se um bocadinho adormecido. Assim daquelas semanas em que nada acontece. Em que o tempo parece que pára. Em que não há nada para descontrolar, porque nada está controlado. Está tudo a dormir... A hibernar como diz o outro. A hibernar com música de fundo...
Agora que penso nisso: se se diz hibernar porque é que Himberno está errado? Bem não têm a mesma raiz?
hehe quando não tenho nada para dizer ponho-me a divagar sobre coisas sem sentido.

ah espera lá como é que era?

"O Areias é um camelo
Com duas bossas e muito pêlo!"

hahaha

E de pensar que o senhor que escreveu isto é agora um Senhor (com letra grande e tudo!)
Um viva pó reitor da universidade de Lisboa!

Boa Senhor Reitor! Já animou aqui a malta!

"Esperava em frente à lareira a tricotar uma peça sem sentido. Já há muito que os pequenos não usavam as meias de lã, nem os grandes os gorros e os cachecóis. Já há muito que os armários tinham ficado vazios. As gavetas enchiam-se cada vez mais. (...)"

Convido a gente de cá a passar pelo Tetros...

Porque é que ainda aqui estou?
Afinal, enganei-me de estrada ou quê? Porra, o que é isto?! Gaze? Quero lá saber da gaze! Que coisa, nunca se vendem mapas para os lugares mais importantes.
E também, que zunzum! Eh pá calem-se lá que eu estou cansado!
Calem-se!
E surdos ainda por cima! Não percebem que eu me estou completamente a lixar para o que vocês tão para aí a dizer!
Deixem-me em paz! Gaze, maravilha! Fantástico, agora nunca mais saio daqui!
Eh pá, o que é isto? Estou preso? Ha, ainda por cima! Têm medo que eu me vá embora, é? Faço falta a alguém por acaso? Vá, perguntem a vossa volta! Nem aquela velha ali ao fundo se importa! Está a chorar? Está a chorar mas não engana ninguém!
Deixem-me ir!
Ai o caneco, que eu já não estou a gostar nada disto! Oh chavalo! Oh tu! - Ai, que merda é esta? - Oh tu! Estou cheio de calor! Baixa a porcaria do termostato!
Está com convulsões!
Ai mãe santíssima! É agora. Porra. Onde é que eu deixei a merda da carta? Mariana...
Hora do óbito: 22:22

O quarto quente e abafado era pequeno demais para tanta alma.
E no entanto a débil Patrícia dormia...
- Mãe, porque é que a avó não acorda?
- A avó está num sono muito profundo, meu querido. Pode acordar um dia, mas pode acordar nunca.
Olha porque estou em coma pirralho! Porque bati com a cabeça no raio da cómoda quando estava a apanhar a meia do teu avô do chão! Aquele homem nunca arruma nada. Deixa tudo espalhado por todo o lado. Incrível, nunca vi coisa assim!
- Ela está viva, não está mãe?
- Sim, está.
Se estou viva? Claro que sim! Olha-me essa, não se livram de mim tão cedo! Se estou viva?! Bah, mas que pergunta mais parva. Só mesmo tu, pirralho, para fazeres uma pergunta pateta a esse ponto!
- Dói-lhe alguma coisa?
- Não, meu amor, ela está a dormir.
Olha por acaso até dói! Essa Mariana pensa que sabe tudo, mas não vás por ela! Estou aqui com umas hemorróidas há umas semanas e doem-me a valer. Não sabes o que são hemorróidas, pirralho? Olha, nem queiras saber! Uma chatice no cu, é o que são!
E por falar em chatices, alguém viu o Vicente? Miúdo ranhoso, nem sequer cá está!
- Ela ouve o que eu digo, mãe?
- Não, ela está a dormir.
Eu não disse?! Mentirosa! Oiço muito bem! Mas não quero saber disso para nada. Onde é que está o Vicente?
- Posso falar com ela?
Vicente? Vicente?
- Vai se quiseres, mas não chegues muito perto.
De repente a velha soltou um grito:
- Vicente!
- Oh minha sogra, enterrámos o Vicente a semana passada. – disse a mulher.
Ai que o deixei morrer! Ai meu amor! Ai meu filho! Meu querido filho! Mas porque é que fizeste aquilo? O que é que eu te fiz?
Uma lágrima escorreu pelo rosto gasto de Patrícia.
Assustado, o miúdo chegou-se devagar ao rebordo da cama:
- Avó, gosto muito de ti.
Está bem pirralho.
Foi num silêncio aparente que o tempo se eternizou.
E o relógio marcava 22:22.

O espaço que derramo, não é o mesmo de sempre.
Cresceu. Vejo-o, sinto-o.
Já não estou só.

Desvaira comigo a chuva deste instante.
Leva-me ao extremo para sempre.
Ao sol poente.

Quero sorrir para a chuva e comer flocos de neve (de mel)
Quero rebolar nos sonhos verdes e nas florestas de papel

Que o dia nunca acabe, e que os teus beijos nunca me deixem.

Oh princesa, é da saudade...
Ela é a culpada dos meus devaneios.
Dos meus delírios,
das minhas dúvidas e tremores,
pavores.

Desculpa.

E atão?

Olha o que eu achei!
Conheço um tipo que anda com isto na cabeça...
Cabeça de morago, ahaha!

EU NÃO ESTOU DOENTE!

O pires é que é um hypocondryaco.

Conheci-a.
Dei-lhe todo o meu carinho.
Comi-a.
Despedaçei-lhe o coração.

Mas devo dizer,
era uma bela vaca.